quinta-feira, 3 de maio de 2012

Qual é o Momento Certo para Cada Cirurgia




Orelhas de abano : a cirurgia de coreção pode ser feita a partir dos 6 ou 7anos ,fase em que as orelhas já estão totalmete desenvolvidas e já ganharam o grau de curvatura que terão definitivamente .A decisão ,neste caso,deve ficar por conta dos pais em conjunto com a criança ,que ,nesta fase ,já vive um processo de socialização importante e pode se sentir muito incomodada ao ser apontada por colegas de escola ,por causa do ´´problema´´.
Redução da mama : embora muitos cirurgiões tenham decretado que após a primeira menstruação o corpo ja deu por encerrado o processo de crescimento de mama, há outros que defendem que apenas por volta dos 16 a 18 anos é que o broto mamário está totalmente desenvolvido portanto, esta seria a melhor fase para operar a adolescente, desde que ela estivesse em seu peso ideal .
Contudo, é fundamental que haja uma avaliação conjunta entre cirurgião plástico, endocrinologista e ginecologista, para que todos os profissionais opinem sobre a necessidade e também possíveis incovenientes da cirurgia. Entretanto, quem dá a palavra final é a adolescente que deve ser questionada sobre o quanto a mama grande a incomoda ou representa um problema em sua vida.
A pior decisão é a unilateral, tomada exclusivamente pela mãe ou pelos pais da menina, ou  a decisão induzida(a adolescente é pressionada pela mãe,por exemplo, e acaba decidindo operar a mama). O fato real é que uma pele jovem reage melhor á cirurgia de redução da mama, fazendo com que os tecidos ganhem aderência mais rapidamente do que uma pele já distendida e flácida. Mas muito mais que isso deve ser levado em consideração .
Nariz: a partir dos 16 anos, ossos e cartilagens nasais já estão totalmente desenvolvidos e o nariz pode ser operado com grande chances de sucesso. Contudo este é o momento da vida de um adolescente em que ele vive sua afirmação, seu reconhecimento pessoal. Mexer em sua identidade visual pode representar motivo de crise para ele, que precisará descobrir a nova personalidade por trás de um novo nariz. Por outro lado, o resultado rápido da cirurgia pode melhorar sua auto-estima e a imagem que o grupo social tem dele. Essa questão pode ser,portanto, delicada ou muito proveitosa para o jovem. Assim como no caso da redução da mama, deve-se deixar a decisão final por conta do jovem, sem nenhuma imposição . É importante considerar que o nariz pode ser operado em qualquer fase da vida, sem nenhum prejuizo em detrimento do resultado .  
Lifting: nesta cirurgia, a idade cronológica não é o maior determinante, umavezque cada tipo de pele sobrando e sulcos profundos, mas não em excesso, para que o lifting apresente bons resultados . Nesse caso, o responsável  pela avaliação deve ser cirurgião plástico. Em uma mulher  de 45 anos, por exemplo, já existe um considerável grau de enrugamento, principalmente se a pele for fina e clara. Conta a favor o fato de que, nesta idade, as células ainda estão se renovando em um ritmo eficiente, e isso ajuda muito no processo de recuperação. Um lifting tem chances de rejuvenescer a fisionomia de uma paciente de 50 anos em 8 ou 10 anos, o que representa muito em termos de estética. O mesmo não acontece quando a mulher está com 65 ou 70 anos e uma quantidade bem menor de células de sustentação. Embora o resultado possa ser bastante satisfatório, o processo de envelhecimento novamente. Quem  deve verificar o estado da epiderme e das estruturas de sustentação (camada subcutânea e musculatura facial ) é o cirurgião. A partir daí, é preciso ser claro com o paciente a respeito das possibilidades de sucesso ou não da cirurgia. Há, ainda, outra questão que precisa ser levantada na consulta inicial de pacientes que pretendem fazer lifting: o estado de conservação em que a pele se encontra , de acordo com as condições ás quais foi submetida ao longo da vida. As que foram tratadas com cremes hidratantes e cosméticos antiidade sempre reagem melhor aos liftings do que as peles de mulheres e homens que tomaram muito sol e fumaram por longos períodos .

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